Saturday, July 28, 2012

Colour symmetry. Alexandre Mancini, Brasil - p2mg - «p2mm»

Numbers mean rotations of order 2. Mirrors are represented by red lines and and glides by green ones. 


Colour symmetry in the same pattern. Reflections are represented by red lines. (12), means that the colours blue and white interchange; i means the identity.

This is an example of the case stated in the fourth row of the table in Section 4.4 (Figure 12, «p2mm») in
-  
See the same case in

Friday, July 27, 2012

O café «Vermelhinho», no Rio de Janeiro, nos anos 40 (4)

Morte e vida Severina: «(...) a montagem reproduz, na cenografia, obras do seu pai [], especialmente as da série “Retirantes”, realizada entre 1940/60 e que dimensiona a miséria da seca e da fome no Nordeste»



Iberê Camargo:
In Gaveta dos guardados
Bar Vermelhinho, ponto de encontro dos artistas e intelectuais do Rio de Janeiro na década de 40.
[Legenda de uma imagem em: Iberê Camargo: catálogo raisonné. Gravuras
Outros:
Joel Silveira: A camisa do senador
«Dois bares, entretanto, reuniam artistas de todos os matizes, intelectuais, literatos, sempre no fim da tarde — momento hoje apelidado de happy hour, o Amarelinho e o Vermelhinho. Café e Bar Araújo Porto Alegre, o Vermelhinho ficava em frente à ABI, junto do MEC, do Museu e Escola de...»
Paulo de Faria Pinho: Boêmios & bebidas
Solano Trindade: O POETA DO POVO
Ainda:

Thursday, July 19, 2012

O café «Vermelhinho», no Rio de Janeiro, nos anos 40 (3)




«O Vermelhinho, famoso bar na rua Araújo Porto Alegre, no centro do Rio de Janeiro, onde a intelectualidade carioca batia ponto todos os dias ao entardecer, será cenário de encontros decisivos na vida de Athos. A partir de 1939, quando abandona o curso de medicina para dedicarse à pintura, passa a freqüentá-lo e a conviver com pintores, jornalistas, escritores, artistas, músicos e arquitetos. Foi aí que Oscar Niemeyer o encontrou pela primeira vez, embora só tenha reparado em seu talento quatro anos mais tarde, em 1943, quando o viu desenhando no ateliê de Burle Marx e lhe encomenda um projeto para os azulejos externos do Teatro Municipal de Belo Horizonte. Embora a obra tenha ficado inacabada e o painel não tenha sido realizado, em 1955 Athos realiza a sua primeira colaboração efetiva com Niemeyer, com os azulejos do Hospital Sul América no Rio de Janeiro.»

Saturday, July 14, 2012

O café «Vermelhinho», no Rio de Janeiro, nos anos 40 (2)


Vinicius de Moraes
 

«Uma descrição preciosa do Vermelhinho aparece no poema “Mensagem a Rubem Braga”, que Vinicius escreve nos anos 40, para o amigo que está no front, como correspondente de guerra.»


 

[Priscila Risso]

In Prosa - Vinicius de Moraes

«(...) Digam-lhe, entretanto
Que a falta de dignidade é considerável, e as perspectivas pobres
Mas sempre há algumas, poucas. Tirante isso, vai tudo bem
No Vermelhinho. Digam-lhe que a menina da Caixa
Continua impassível, mas Caloca acha que ela está melhorando
Digam-lhe que o Ceschiatti continua tomando chope, e eu também Malgrado uma avitaminose B e o fígado ligeiramente inchado.
(...)» 

Vídeo:

Saturday, July 07, 2012

O café «Vermelhinho», no Rio de Janeiro, nos anos 40 (1)

Carlos Drummond de Andrade, por Portinari

Ler Drummond e chegar ao «Vermelhinho»

Sabia que António Aniceto Monteiro frequentara o café «Vermelhinho». Procurei o «Vermelhinho» em Lisboa e até no Porto. Em vão. Até que um dia, muito tempo passado, lendo a crónica «POETAS EM MAIO», de Carlos Drummond de Andrade, deparei-me com este trecho:

«É possível que o nosso grande poeta [Vinícius] se tenha enganado, e que não devamos dividir uma cidade entre centro e subúrbio, mesmo sem propósito de discriminação hierárquica e sentimental. As distinções sociais e econômicas visíveis em todo agrupamento urbano não podem ser expressas pela fórmula esquemática de centro e subúrbio, de Copacabana e Madureira, de tal modo se justapõem às contradições mais gritantes em cada bairro ou em cada rua da cidade. De qualquer modo, os novos do Rio não compareceram em quantidade apreciável, e os da província foram pouco a pouco desaparecendo, ignoro por quê. A experiência ficou limitada a um suplemento. Os outros mantêm o critério dos nomes feitos, bons ou ruins, mas feitos. Do lado de fora, circulando entre o Amarelinho e o Vermelhinho, ou entre cafés menos célebres, e espalhando-se mesmo até Niterói, os rapazes de vinte anos sentem falta de jornal ou revista, falta física, como de amor, e quem já passou pela idade sabe que, nessa época, o nome impresso tem macieza de pele acariciada ou gosto úmido de beijo na boca. Não basta escrever, é necessário publicar; de preferência num quadro. Acredito que a exposição de poesias, além do seu caráter de afirmação ou sinal, derivou dessa carência.»

Este «Vermelhinho» não era em Lisboa, nem no Porto, nem sequer em Portugal. Era no Brasil, no Rio de Janeiro.
Nos anos 40, além de Drummond, muitos intelectuais, como , , , Vinícius, frequentavam o «Vermelhinho», assim conhecido pela côr das suas cadeiras de palha.

Para ir do Amarelinho para o Vermelhinho, atravessava-se-se a Praça Floriano (a Cinelândia). O «Vermelhinho» ficava na Rua Araújo Porto Alegre, em frente à ABI (Associação Brasileira de Imprensa), que, por sua vez, fica no nº 71 (R. Araújo Porto Alegre, 71).