Vidro côncavo
Tenho sofrido poesia
como quem anda no mar.
Um enjoo. Uma agonia.
Sabor a sal. Maresia.
Vidro côncavo a boiar.
Dói esta corda vibrante.
A corda que o barco prende
à fria argola do cais.
Se vem onda que a levante
vem logo outra que a distende.
Não tem descanso jamais.
(António Gedeão, in Movimento Perpétuo, 1956)
outras palavras
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*«Veio, *depois, a inveja, a única que tive na minha vida: a de não ser
igual aos outros, a de não possuir o seu à-vontade, a de não ter o sangue
frio de...
1 day ago
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