Vidro côncavo
Tenho sofrido poesia
como quem anda no mar.
Um enjoo. Uma agonia.
Sabor a sal. Maresia.
Vidro côncavo a boiar.
Dói esta corda vibrante.
A corda que o barco prende
à fria argola do cais.
Se vem onda que a levante
vem logo outra que a distende.
Não tem descanso jamais.
(António Gedeão, in Movimento Perpétuo, 1956)
uma selecção nacional, por Ana Moreira
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daqui
Discutível, como o são todas: falta ali muita gente, e alguns duvido que lá
devessem estar.
Agustina Bessa Luís, Ana Luísa Amaral, Dulce Maria C...
3 days ago
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