Não me peçam razões
Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, nascem todas
Da mansa hipocrisia que aprendemos.
Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.
Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
(José Saramago)
Luis Cília - "Não me peçam razões"
O(s) Egipto(s) de Eça de Queirós e Ferreira de Castro
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O Egipto, civilização eterna fundada há cinco mil anos (!), que continua a
suscitar tanto interesse em todo mundo, deixou também um legado ao estado
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1 day ago
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