Vidro côncavo
Tenho sofrido poesia
como quem anda no mar.
Um enjoo. Uma agonia.
Sabor a sal. Maresia.
Vidro côncavo a boiar.
Dói esta corda vibrante.
A corda que o barco prende
à fria argola do cais.
Se vem onda que a levante
vem logo outra que a distende.
Não tem descanso jamais.
(António Gedeão, in Movimento Perpétuo, 1956)
O(s) Egipto(s) de Eça de Queirós e Ferreira de Castro
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O Egipto, civilização eterna fundada há cinco mil anos (!), que continua a
suscitar tanto interesse em todo mundo, deixou também um legado ao estado
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1 day ago
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